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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Ordenação de pastoras: uma prova da apostasia atual?


                Abaixo apresentamos um relato da CGAD sobre a ordenação de pastoras ao ministério.

A Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil esclarece as dúvidas de muitos irmãos acerca do seu posicionamento contrário a ordenação de mulheres ao ministério pastoral, através de um parecer do consultor teológico da CPAD, pastor Antônio Gilberto que mostra biblicamente que não há subsídios bíblicos para a ordenação de pastoras.
Não, não é correto. É uma resolução e provimento de certas igrejas locais e mesmo denominações, e isso sem estrito suporte das Escrituras Sagradas, como ocorre com outros fatos de somenos alcance.
Jesus, no seu ministério terreno, teve auxiliares mulheres. Eram santas mulheres, que o serviram e aos seus apóstolos, de várias maneiras, até à cruz, mas Ele nunca as nomeou para o santo ministério, como este termo é hoje entendido entre nós. Ora, Jesus sempre sabia o que fazia e o que deveria ou não ser feito.
O apóstolo Paulo, constituído por Deus, pregador, apóstolo e mestre, o maior expoente como obreiro do Senhor, nunca separou, nem ordenou, nem mencionou diaconisas, pastoras, episcopisas (bispas), apóstolas, etc, apesar de carinhosamente destacar obreiras do Evangelho, cujos nomes estão eternizados nas páginas da Bíblia, por causa do dedicado e amoroso desempenho delas no serviço do Senhor.
Casos como o de 1 Timóteo 3.11, basta um exame acurado, demorado, erudito, imparcial e sem idéias preconcebidas do contexto, para se ver que não se trata de diaconisas. No caso tão citado de Febe (Romanos 16.1), a expressão "a qual serve a igreja" (literalmente "a qual exerce o diaconato"), sua construção frasal no texto original está no masculino. É que talvez não havia ali em Cencréia diáconos, por estar a obra no seu início, ou porque não havia diáconos suficientes, e então Febe deve ter desempenhado essas funções em caráter especial e provisório.
Ora, a obra de Deus não deve sofrer devido a limitações humanas como deve ter sido o caso da congregação de Cencréia (que na época era o porto oriental da cidade de Corinto).
Casos como o de Débora e Hulda (no Antigo Testamento) devem ser estudados nos seus respectivos contextos. Textos como Números 8.11, igualmente. No Novo Testamento, casos como o de Ana, as filhas de Filipe, as mulheres cooperadoras de Romanos 16, seguidas de Evódia e Síntique (em Filipenses), devem ser considerados em seus respectivos contextos diversos. Uma reflexão diante de Deus, partindo dos textos como 1 Coríntios 3.10-11 é fundamental aqui para o norteamento do consulente.
Portanto, biblicamente, não podemos aprovar a ordenação de «pastoras» ao santo ministério, isso constitui, com certeza, um erro doutrinário muito grande por parte da liderança e não deve ser aceito de forma alguma. (grifo meu).

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Pr. Alexandro Santos