“A IGREJA E A DISCIPLINA”
Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos. 1Ts 5.14
INTRODUÇÃO
A disciplina na igreja é algo vital. A ausência dela faz com que a igreja caminhe a esmo (sem rumo, sem destino, ao acaso) sem objetivo. Caminhar sem normas, significa se portar sem qualidade no Evangelho de Cristo. Deve-se pensar na igreja como o bem mais precioso que se tem sobre a face da terra (Tt 2.14), pois ela é sal e luz (Mt 5.13,14), principalmente para os que se perdem.
pontos a serem analisados
1) O que é DISCIPLINA:
- s.f. O conjunto dos regulamentos destinados a manter a boa ordem em qualquer assembléia ou corporação; a boa ordem é resultante da observância desses regulamentos / Submissão ou respeito a um regulamento.
a) Vivemos em uma era sem restrições e sem limites. Por isso, talvez, a questão da disciplina na igreja seja tão incompreendida e até negligenciada. Muitos questionam a legitimidade da sua aplicação - "com que direito? Não somos livres?" Outros se revoltam quando a recebem. É preciso que saibamos que o direito e a autoridade da disciplina procedem do Senhor da igreja, que a comanda. (Is 45.9; Mt 16.12,18);
b) A disciplina, ao que o contrário parece, é uma atitude de AMOR! (Hb 12.6); De Deus e nossa também!
h) A maneira de se lidar com os erros desse tipo de crente é com amor e paciência; o ajustamento e progressão acontecem paulatinamente. Mas quando se trata de pecado deliberado, consciente e continuado, a igreja deve agir diferente, deve usar de disciplina (palavra e ação); o E.S convence, mas através de quem¿
2) È preciso entender que existe a necessidade de disciplina na igreja. Por quê?
1) A disciplina é o tratamento para o crente que peca e não quer (ou não tem vontade) de se arrepender, insistindo em viver no pecado.
2) A correção ou a disciplina é o indicativo de que somos filhos de Deus quando a aceitamos com humildade e submissão (Hb 12.5-7);
3) A ausência de disciplina na igreja provoca o seu inchaço, pois passa a ser constituída, talvez em grande parte, não de filhos, mas de bastardos (Hb 12.8-9);
4) A exortação é aplicada por ocasião da disciplina educativa (cultos de ensino, escola dominical, etc. e significa: conselho, advertência, encorajamento, admoestação – At 11.22-23); ela é diferente da disciplina corretiva;
1. Repreensão pessoal; vs 15 – Hb 10.25
2. Repreensão com testemunhas; vs 16 –
3. Repreensão pública vs 17a – Gl 2.14; 1 Tm 5.20
4. Exclusão vs 17b – 1 Co 5.9,13; 2 Ts 3.14,15
2. Repreensão com testemunhas; vs 16 –
3. Repreensão pública vs 17a – Gl 2.14; 1 Tm 5.20
4. Exclusão vs 17b – 1 Co 5.9,13; 2 Ts 3.14,15
** Seguindo estes princípios a justiça é praticada e os mexericos, fofocas e inverdades caem por terra!
Excluir não significa proibir a pessoa de colocar o pé na Igreja, mas sim deixar de reconhecê-la como parte do corpo, e isto envolve deixar de se relacionar (vs 11b), de ter comunhão com a pessoa.
O motivo da disciplina corretiva é poupar o corpo de Cristo de prejuízos espirituais, e não de tentar manter um controle sobre as pessoas. (1 Co 5.6) – jactância: arrogância, altivez;
- Disciplina Divina, onde Deus mesmo corrige os Seus filhos pessoalmente (At 5:9-11) – pecado de Ananias e Safira;
- Disciplina no Lar, onde os pais corrigem seus filhos (Ef 6:4).
- Disciplina Própria, onde nós mesmos corrigimos (* segundo a palavra de Deus) nossas atitudes erradas (I Co 11:31); Neste item temos que ter cuidado com a AUTODISCIPLINA – segundo minhas próprias regras, que pra Deus não validade. Vejamos o exemplo de Adão e Eva (Gn 3.7; 21);
Em seus atributos, Deus é justo, assim é um exímio praticante da Sua própria justiça
Há pelo menos quatro motivos pelo qual a disciplina deve acontecer na igreja:
2) Para que o Espírito Santo não se afaste;
3) Para a continuidade da edificação e bem estar do Corpo de Cristo;
4) Para o bem do próprio crente disciplinado;
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