Que dor! Que sofrimento! Que tristeza! Tudo porque alguns na igreja estão inclinados a seguir por um caminho com "discórdias, dissensões, facções" (Gálatas 5:20). Geralmente são coisas que se associam para causar tristeza para o cristão e grande prejuízo ao corpo de Cristo. Quem nunca viu essas "obras da carne" trabalhando e se intrometendo nas várias igrejas de Cristo?
A discórdia é "vã ambição" com o objetivo de ganhar seguidores. Uma pessoa com o espírito de discórdia está tão tomada de seus desejos pessoais e ambições que para ela a pureza, a paz e a santidade da igreja podem ser sacrificadas. A discórdia exige uma "divisão" dos irmãos, e é improvável que alguém tomado desse espírito esteja disposto a ficar sozinho. Ele buscará outras pessoas para acompanhá-lo na separação, apoiando sua "posição" e criando facções sectaristas. O padrão é progressivo. A pessoa facciosa permanece em meio à igreja enumerando os seus seguidores. Essa postura, levada à conclusão lógica, traz divisão, a qual leva às facções estabelecidas, que buscam outras pessoas para integrar a sua "causa". Nada há mais feio ou mais prejudicial do que aquele que professa ser um seguidor de Jesus Cristo ao mesmo tempo em que demonstra uma agressão voluntariosa contra os irmãos. Os que sectarizam a igreja como em "Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo" (1 Coríntios 1:12) são advertidos: "Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá" (1 Coríntios 3:17). O cristão que se envolve com qualquer uma das obras da carne não apenas se fere, mas prejudica a igreja. As brigas levam à discórdia, as discórdias levam às dissensões e as dissensões levam às facções. O resultado é trágico. O avanço do evangelho é impedido, os fiéis são desencorajados, o irmão fraco é prejudicado e a desconfiança geral, a intranqüilidade e dúvida predominam. Mas, o que é mais triste, quase sempre, perdem-se almas! Quando o homem vai aprender que a palavra de Deus não reserva nada de bom para aqueles que têm em mente a "preeminência", os seguidores pessoais, a divisão entre os irmãos ou a formação de facções no corpo de Cristo? O Espírito Santo é inequívoco sobre esse assunto. "Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez" (Tito 3:10). "Noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos . . . afastai-vos deles" (Romanos 16:17).
Seria bom que ficássemos avisados sobre algumas das coisas que podem levar à participação nessas impiedades. Nenhum de nós está imune contra a tentação de transformar a popularidade em orgulho, os elogios em transigência, o talento em tirania, as habilidades em vantagem e as aptidões em suposta superioridade. Alguns desejam ser mestres, "não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações" (1 Timóteo 1:7). Outras deviam ter crescido espiritualmente, mas não cresceram (1 Coríntios 3:1-3; Hebreus 5:12-14), permanecendo como crianças, carnais e sem desenvolvimento. Essa paralisia infantil cria um material ideal para o faccioso buscar um adepto. Outros, com falta de coragem ou de convicções, dobram-se aos presbíteros teimosos, "dominadores dos que vos foram confiados" (1 Pedro 5:3), ou a algum Diótrofes autodesignado e servidor de si mesmo, a quem temem que vá expulsá-los da igreja (3 João 9-10).
Usando o plano de Deus, podemos acabar com tal iniquidade. "Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor . . . se há entranhados afetos e misericórdias . . . penseis a mesma cousa . . . nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Filipenses 2:1-4). A discórdia, a dissensão e as facções não podem ter sucesso num ambiente desse. Seja forte!
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