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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

1º Informativo Apologético Espada Flamante - Janeiro 2015

Saudações em Cristo amados irmãos! Depois de algum tempo, volto a publicar informativos apologéticos com o objetivo de alertar o povo de Deus sobre distorções doutrinárias nos dias atuais da igreja. Bom proveito!



Você pode obter a versão em PDF para impressão em A4. Basta me enviar um e-mail que lhe enviarei com o maior prazer!
E-mail: alexandro.asj@gmail.com


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Sou um Fundamentalista?


Dave Hunt


Você é um fundamentalista!" A acusação me foi dirigida quando ainda era um calouro da universidade, recém-saído do serviço militar, em 1947. Da maneira como ela foi feita, com tamanho desprezo, nenhuma explicação foi necessária para compreender que ser rotulado de "fundamentalista" era um dos mais terríveis insultos no orgulhoso mundo acadêmico. Respondi algo como: "Se ser fundamentalista significa aderir aos sólidos fundamentos da matemática, da contabilidade, da química ou de qualquer outra ciência, então aceito alegremente o título. E já que a Bíblia é literalmente a Palavra de Deus e é inerrante (sem erros), a única escolha inteligente é aceitá-la e permanecer fiel aos seus fundamentos". Essa resposta apenas aumentou a frustração e a ira dos que debatiam acaloradamente comigo já por duas horas.
A ocasião foi o primeiro encontro da "Hora dos Críticos", uma novidade que havia sido criada recentemente por alunos e professores da universidade para ridicularizar e desacreditar a Bíblia. Entre os espectadores havia um bom número de crentes que eu conhecia do grupo cristão do campus, mas nenhum deles disse uma palavra sequer. Fiquei sozinho naquele auditório, sendo alvejado com argumentos de todos os lados, todos favoráveis à evolução e ao ateísmo. Sendo um ingênuo jovem de 21 anos, fiquei chocado com a animosidade tão abertamente demonstrada contra a Bíblia e contra o Deus da Bíblia.
Naquele ponto da minha vida, mal ouvira falar de Harry Emerson Fosdick, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Nova Iorque, uma pessoa-chave no liberalismo/modernismo americano. Tampouco fazia idéia da crescente rejeição da infalibilidade da Bíblia entre muitas pessoas que se chamavam cristãos. O nome de J. Gresham Machen era-me completamente desconhecido. Portanto, nada sabia acerca da batalha perdida que ele sustentara no Seminário de Princeton, na década de 1920, contra as heresias que levaram aquela escola a tornar-se completamente liberal e que alcançaram a maioria das igrejas presbiterianas.


Cristianismo com "roupagem" moderna


Os servos mais eficientes de Satanás são mestres em ambigüidades. Fosdick reivindicava honrar a doutrina, mas ao mesmo tempo advertia sobre o "perigo de dar ênfase demais à doutrina..." Ele afirmou que "nada realmente importa na religião, a não ser aquelas coisas que fomentam o bem individual e público... e o progresso social."(1) Fosdick foi reconhecido naquele tempo pela maioria dos cristãos verdadeiros como o incrédulo que realmente era. Mas, Norman Vincent Peale, não menos herege que Fosdick, conseguiu achar aceitação virtualmente em toda parte, bem como seu famoso discípulo Robert Schuller.
O modernista toma as últimas idéias do mundo secular e enganosamente as veste com linguagem cristã. Ninguém tem feito isso com maior perfeição do que os atuais psicólogos cristãos, que de algum modo tomam teorias anticristãs de inimigos declarados do Evangelho e as "integram" à teologia. Peale foi o primeiro a fazer isso. Em 1937, ele fundou uma clínica "cristã" de psiquiatria em sua igreja. A clínica tornou-se modelo para numerosas outras semelhantes, as quais têm gerado fortunas para seus fundadores.
Machen foi exato ao demonstrar que a intimidação pela ciência e o desejo de obter aceitação e respeito na comunidade acadêmica têm resultado em comprometimentos, que na prática descaracterizam o Evangelho. Essa ânsia tem influenciado cada vez mais os seminários e faculdades cristãs. Machen acusou os liberais de "tentar remover do cristianismo todas as coisas que não possam ser aceitas pela ciência."(2)
Muitos dos evangélicos de hoje em dia parecem pensar que os cientistas sabem mais sobre o Universo do que o próprio Criador. Será que a Bíblia é frágil devido à ignorância de Deus? O resultado é um comprometimento fatal para a verdadeira fé. Temos observado isso na aceitação da evolução teísta por parte da revista "Christianity Today" (Cristianismo Hoje), dos "Promise Keepers" (Guardadores de Promessas) e de muitos seminários e universidades cristãs, mesmo que ela contradiga plenamente a Bíblia e subverta o Evangelho. O mesmo comprometimento ocorre quando se questiona a narrativa bíblica do dilúvio.
Billy Graham, que há décadas abandonou sua posição fundamentalista, recentemente disse não estar certo se o dilúvio de Noé foi realmente de âmbito mundial. O New Bible Commentary da InterVarsity também afirma: "A narrativa (bíblica) não relata diretamente um dilúvio universal..." A Bíblia, ao contrário, não deixa espaço para tais devaneios:
"...tudo o que há na terra perecerá" (Gn 6.17). "...e da superfície da terra exterminarei todos os seres que fiz" (Gn 7.4). "...e os montes foram cobertos. Pereceu toda carne..., ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca" (Gn 7.20-23).
As instruções de Deus para Noé, de que trouxesse um par de cada espécie para a arca, só têm sentido se o dilúvio atingiu o mundo inteiro. Deus prometeu não voltar a destruir a terra por água novamente (Gn 9.11), todavia têm havido muitas enchentes regionais desde aquele tempo. A destruição futura do mundo, conforme profetizada por Pedro, seria apenas um incêndio localizado, se o dilúvio com que é comparado foi limitado (2 Pe 3.6-7). Finalmente, Jesus compara Seu futuro julgamento da humanidade ao dilúvio (Mt 24.38-41).


Um cristianismo sem inerrância


Temos que crer na Bíblia inteira. Isto é fundamentalismo bíblico. Se Gênesis não é exato em cada detalhe, em qual parte da Bíblia poderemos confiar, então? Se a Bíblia está errada quanto à origem do homem e seu pecado, como poderemos confiar no que ela diz sobre a sua redenção e seu destino eterno? Na verdade a Bíblia está absolutamente certa em tudo que declara.
Se as últimas descobertas da ciência concordam ou não com a Bíblia, isso não deve inquietar ao fundamentalista. Como confiamos em Deus, não somos intimidados pelos homens. Só um tolo trocaria a Palavra infalível de Deus pelas opiniões mutáveis e falíveis dos homens. Os cientistas cometem erros e muitas vezes são condicionados por preconceitos. No seu livro Great Feuds in Science, o historiador Hal Hellman documenta que até os maiores cientistas têm sido "influenciados por orgulho, ambição, cobiça, inveja e até por evidente impulso de estar certo".(3)
Tragicamente, diminui gradativamente o número de cristãos que ainda defendem a inerrância bíblica e a sua suficiência, como Harold Lindsell documenta em The Battle for the Bible. O Seminário Teológico Fuller é um exemplo citado por ele. Podemos dizer com certeza que para as multidões envolvidas no atual movimento evangélico a inerrância raramente se constitui num problema, pois tais pessoas se apóiam em experiências e emoções mais que em doutrina. Para muitos atualmente, o amor por Jesus é um maravilhoso sentimento, divorciado completamente da verdade que Jesus afirma ser. No livro The Bible in the Balance, Lindsell confessa que "a palavra ‘evangélico’ tem se tornado tão desonrada que perdeu sua utilidade... Talvez seja melhor adotar a palavra ‘fundamentalista’, mesmo com todos os ataques depreciativos que tem sofrido por parte dos seus críticos".


Motivos de rejeição do fundamentalismo


O fundamentalismo tem sido estigmatizado por duas razões: 1- alguns cristãos fundamentalistas são fanáticos e afastam-se de outros cristãos de uma forma insensata e anti-bíblica; e 2- por causa do exemplo do fundamentalismo muçulmano, que apregoa que todos precisam adotar as mesmas roupas e costumes que Maomé adotou no século VII. Consagrados que são ao alvo islâmico de conquistar o mundo pela força, esses muçulmanos fundamentalistas são responsáveis por muitos dos atuais atos de terrorismo. Por conseqüência, também os cristãos fundamentalistas, cuja lei maior é o amor, são freqüentemente retratados com estas mesmas cores de fanatismo.


Um cristianismo de popularidade


Todos que desejam confiar e obedecer à Palavra de Cristo e que querem ser Seus verdadeiros discípulos (Jo 8.31-32), precisam estar prontos a permanecer sozinhos, como Daniel e seus amigos. Com medo de serem diferentes, muitos cristãos seguem a multidão. Famintos pelos louvores deste mundo, eles amam "mais a glória dos homens, do que a glória de Deus" (Jo 12.43). C.H. Spurgeon ficou virtualmente sozinho, abandonado mesmo pelos seus ex-alunos e amigos, quando foi censurado pela União Batista Britânica, por sua indisposição em tolerar a apostasia dentro daquele grupo. A. W. Tozer declarou, pouco antes de morrer: "por causa do que tenho pregado não sou bem recebido em quase nenhuma igreja na América do Norte." Que acusação contra aqueles pastores e igrejas!
Cristo advertiu: "Ai de vós, quando todos vos louvarem! porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" (Lc 6.26). Ele afirmou que a verdadeira fé em Deus é impossível quando nós aceitamos "glória uns dos outros", e, contudo, não procuramos "a glória que vem do Deus único" (Jo 5.44). John Ashbrook escreve que o "novo evangelicalismo está determinado a impressionar o mundo com seu intelectualismo. Ele tem estado a buscar o respeito da comunidade acadêmica. Determinou ganhar glória nas fontes do ensino secular."(4) Carl Henry observou que "em conseqüência da crescente atitude de tolerância... a fé cristã foi embalada de forma a facilitar sua comercialização."(5)
O único inimigo do liberalismo é a firme adesão do fundamentalismo à autoridade e suficiência das Escrituras. D. Martyn Lloyd-Jones lamenta o fato de que muitos evangélicos mudaram de "pregar" para "compartilhar" a Palavra de Deus, o que sutilmente transfere a autoridade da Palavra de Deus para a experiência e opinião humanas.(6) Tal comprometimento, além de não ajudar o incrédulo a enxergar a luz; ainda o deixa mais cego. Essa tolerância estimula a resistência dos homens em se submeterem à autoridade de Deus. O liberalismo, inevitavelmente, endurece cada vez mais contra a verdade. Podemos ver isso atualmente em todo o mundo.
A tolerância quanto ao homossexualismo
A aceitação de homossexuais, em nome da tolerância e do liberalismo, tem produzido uma intolerância cada vez maior contra qualquer outro ponto de vista. O mundo inteiro, que por milhares de anos considerou o homossexualismo como antinatural e vergonhoso, agora está sendo forçado a abandonar tal convicção. Os homossexuais, que reivindicavam tolerância, têm se mostrado totalmente intolerantes na medida em que conquistam poder. Eles atacam com malícia, verbal e fisicamente, qualquer pessoa que queira manter uma opinião independente. O mundo tem sido coagido a garantir privilégios especiais aos homossexuais, apesar do estilo de vida "gay" ser cheio de práticas nocivas, levando à proliferação de doenças que ameaçam a sociedade em geral e reduzem pela metade a expectativa de vida das pessoas. A incurável AIDS, embora se propague em proporções epidêmicas, afetando inocentes e sendo fatal para todos que a contraem, é tratada com um sigilo perigoso e um status privilegiado, devido à sua penetração entre os homossexuais.


A tolerância quanto ao evolucionismo


Vemos a mesma intolerância nos evolucionistas que acusam os criacionistas de pensamento bitolado. A ciência deve promover a liberdade de investigar e aceitar os fatos. Mas, em nome da ciência, a teoria da evolução é ensinada às crianças nas escolas públicas como fato, enquanto as evidências contra ela são omitidas e a alternativa bíblica e racional da criação de Deus não é admitida nem considerada.


Fundamentalismo é não negociar o inegociável


Como avisamos aos irmãos e irmãs da Rússia, o verdadeiro "crer no Senhor Jesus Cristo" para a salvação tem que ser uma profunda convicção e não apenas uma mera preferência. E esta corajosa convicção certamente será seguida de grande oposição e terrível violência da parte de Satanás e da carne. Lembrando que a eternidade nos espera em breve, jamais devemos trocar o eterno "muito bem, servo bom" de Deus pela aprovação dos homens nesta vida tão curta. A plenitude de vida, tanto agora como por toda a eternidade, tanto para nós mesmos como para as pessoas a quem temos a oportunidade e a responsabilidade de influenciar, depende desta verdade inegociável.

A disciplina na Igreja

A IGREJA E A DISCIPLINA


Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos. 1Ts 5.14

INTRODUÇÃO
A disciplina na igreja é algo vital. A ausência dela faz com que a igreja caminhe a esmo (sem rumo, sem destino, ao acaso) sem objetivo. Caminhar sem normas, significa se portar sem qualidade no Evangelho de Cristo. Deve-se pensar na igreja como o bem mais precioso que se tem sobre a face da terra (Tt 2.14), pois ela é sal e luz (Mt 5.13,14), principalmente para os que se perdem.

pontos a serem analisados

1) O que é DISCIPLINA:
- s.f. O conjunto dos regulamentos destinados a manter a boa ordem em qualquer assembléia ou corporação; a boa ordem é resultante da observância desses regulamentos / Submissão ou respeito a um regulamento.
a) Vivemos em uma era sem restrições e sem limites. Por isso, talvez, a questão da disciplina na igreja seja tão incompreendida e até negligenciada. Muitos questionam a legitimidade da sua aplicação - "com que direito? Não somos livres?" Outros se revoltam quando a recebem. É preciso que saibamos que o direito e a autoridade da disciplina procedem do Senhor da igreja, que a comanda. (Is 45.9; Mt 16.12,18);
b) A disciplina, ao que o contrário parece, é uma atitude de AMOR! (Hb 12.6); De Deus e nossa também!
c) O Senhor Jesus falou sobre a existência do trigo e do joio na igreja, bem como a existência do fermento (Mt 13.24-30; 16.6); Ele falou ainda que quando a rede é lançada, todo tipo de peixe vem sobre a rede (Mt 13.47-48);
d) A disciplina do Senhor teve inicio já antes do pecado original do homem, sobre toda sua criação incluindo o homem – DISCIPLINA INSTRUTIVA (na separação das águas, sobre todo vegetal e animal e por fim ao homem – Gn 2.16-17);
e) O testemunho da igreja demanda fidelidade às diretrizes bíblicas. Num mundo sem regras, Deus, em sua misericórdia, coloca a sua igreja como baluarte (sustentáculo) para que os seus padrões sejam reforçados e seguidos. A igreja representa o próprio Deus na Terra;
f) A Bíblia nos deu um indicativo de que há erros cometidos, na forma de pecado, que são diferenciados (1 Jo 5.16,17). Os pecados para a morte são pecados que envolvem transgressão e desobediência deliberadas (decidido, propositado, intencional), continuadas, conscientes.
g) Diferentemente devemos ver a condição do fraco na fé e do novo convertido (1 Co 8.11,12; 12.22 – Hb 5.12.13; 1 Pe 2.2);
h) A maneira de se lidar com os erros desse tipo de crente é com amor e paciência; o ajustamento e progressão acontecem paulatinamente. Mas quando se trata de pecado deliberado, consciente e continuado, a igreja deve agir diferente, deve usar de disciplina (palavra e ação); o E.S convence, mas através de quem¿
i) Quando o evangelho é proclamado, a pessoa é convidada a vir a Deus como está (At 17.30), mas depois que passa a pertencer à Igreja do Senhor terá que se ajustar à Sã Doutrina (Rm 12.2);
j) O Velho Testamento nos revela como o pecado de um só homem, Acã – (o turbador de Israel – turbar: por em desordem, transtornar) prejudicou todo Israel e como foi necessário que ele fosse julgado (Js.7:11-26). O Novo Testamento enfatiza muito a idéia do corpo; quando Jesus envia sua mensagem a cada uma das sete igrejas da Ásia (Ap.2 e 3), ele as trata como um todo tanto ao falar de suas virtudes como também de seus erros.
2) È preciso entender que existe a necessidade de disciplina na igreja. Por quê?
A) A disciplina na Palavra de Deus também significa correção
1) A disciplina é o tratamento para o crente que peca e não quer (ou não tem vontade) de se arrepender, insistindo em viver no pecado.
2) A correção ou a disciplina é o indicativo de que somos filhos de Deus quando a aceitamos com humildade e submissão (Hb 12.5-7);
3) A ausência de disciplina na igreja provoca o seu inchaço, pois passa a ser constituída, talvez em grande parte, não de filhos, mas de bastardos (Hb 12.8-9);
4) A exortação é aplicada por ocasião da disciplina educativa (cultos de ensino, escola dominical, etc. e significa: conselho, advertência, encorajamento, admoestação – At 11.22-23); ela é diferente da disciplina corretiva;
3) Sobre a disciplina corretiva analisemos os seguintes textos:
a) Mt 18:15-17
Há quatro níveis distintos no processo de disciplina que o Senhor ensinou:
1. Repreensão pessoal; vs 15 – Hb 10.25
2. Repreensão com testemunhas; vs 16 –
3. Repreensão pública vs 17a – Gl 2.14; 1 Tm 5.20
4. Exclusão vs 17b – 1 Co 5.9,13; 2 Ts 3.14,15
5. A importância do Ministério Eclesiástico vs 18
** Não praticamos a disciplina quando a pessoa se arrepende, mas sim quando ela se recusa a arrepender-se.
** Seguindo estes princípios a justiça é praticada e os mexericos, fofocas e inverdades caem por terra!
b) 1 Co 5:1-13
Observe o detalhe que Paulo inseriu ao falar do pecador: "dizendo-se irmão". Isto se refere a quem quer se parecer irmão sem o ser; não fala de uma queda ou tropeço espiritual, mas de uma prática continuada nestes pecados.
Excluir não significa proibir a pessoa de colocar o pé na Igreja, mas sim deixar de reconhecê-la como parte do corpo, e isto envolve deixar de se relacionar (vs 11b), de ter comunhão com a pessoa.
O motivo da disciplina corretiva é poupar o corpo de Cristo de prejuízos espirituais, e não de tentar manter um controle sobre as pessoas. (1 Co 5.6) – jactância: arrogância, altivez;
Ofensas morais e doutrinárias (hereges) são os principais motivos de exclusão.
Há pelo menos três tipos de disciplina mencionados na Bíblia:
  • Disciplina Divina, onde Deus mesmo corrige os Seus filhos pessoalmente (At 5:9-11) – pecado de Ananias e Safira;
  • Disciplina no Lar, onde os pais corrigem seus filhos (Ef 6:4).
  • Disciplina Própria, onde nós mesmos corrigimos (* segundo a palavra de Deus) nossas atitudes erradas (I Co 11:31); Neste item temos que ter cuidado com a AUTODISCIPLINA – segundo minhas próprias regras, que pra Deus não validade. Vejamos o exemplo de Adão e Eva (Gn 3.7; 21);
Em seus atributos, Deus é justo, assim é um exímio praticante da Sua própria justiça
Há pelo menos quatro motivos pelo qual a disciplina deve acontecer na igreja:
1) Para que tenhamos a glória de Cristo;
2) Para que o Espírito Santo não se afaste;
3) Para a continuidade da edificação e bem estar do Corpo de Cristo;
4) Para o bem do próprio crente disciplinado;

CONCLUSÃO

Disciplinar os seus membros faz parte do chamado integral da igreja. Uma igreja sem disciplina é semelhante a um corpo desintegrado, ou seja, que não tem harmonia entre os seus membros. A igreja com disciplina tem as ferramentas para desempenhar suas funções, na defesa da verdade (1Tm 3.15). Este termo verdade, talvez seja muito solitário, mas assim como a igreja é real, a verdade também é algo saliente. Igreja sem disciplina significa mundo sem direção e sem vida de Deus.

A igreja e a política - Qual o posicionamento do Cristão nessa relação?

         

Pr. Alexandro Alves dos Santos

 

"Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra"

[2 Timóteo 2:4].


Gostaria de nesse pequeno comentário despertar os crentes desejosos da salvação em Cristo Jesus para um problema grave que atinge a igreja dos dias hodiernos: a promiscuidade com o sistema mundano produzido através da política. É de se saber que a política é importante e necessária para o bem comum da sociedade, porém ela tem sido transformada em instrumento de ação de Satanás para confundir e desmantelar a igreja fundada e instituída pelo Senhor Jesus Cristo. Muitos acham que é radicalismo, atitude de alguém retrógrado, alienado ou até rebelde àqueles que não dão o seu voto para candidatos evangélicos. Gostaria de afirmar a você que o voto é necessário, mas não necessariamente a um candidato evangélico. Temos o livre direito de votarmos em quem quisermos, pois o voto é livre a todo cidadão, e como é divulgado em todos os anos eleitorais, o voto deve ser consciente, ou seja, deve ser precedido de uma análise individual e não por imposição de alguém.
Em termos políticos, independente se o candidato é evangélico ou não, o voto deve ocorrer para o melhor candidato, o que possui propostas para a sociedade com um todo e não para um grupamento específico dela como é o caso da “comunidade evangélica” ou qualquer outro grupo ou comunidade.
Nos dias atuais (e isso ninguém pode negar!) tanto os homens comuns como aqueles ditos “evangélicos” foram contaminados pela podridão moral no seio político. A verdade é que não temos visto diferença tendo em vista tanta corrupção que presenciamos de nossos “irmãos”. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!" [Jeremias 17:5].
Creio que não haveria problemas em votar em candidato evangélico, desde que não “usa-se” a igreja como curral eleitoral e fizesse uso da influência dela para conseguir os seus intentos sobre o pretexto de que necessitamos de “representantes” na política para defender os interesses da igreja. Poderíamos até votar nele, mas não levando em conta o fato de ele ser evangélico, mas talvez alguém competente para um cargo público. Interessante é que citam exemplos clássicos na Bíblia como o de José, mas é incrível a quantidade de “Josés” que tem surgido em nosso meio nos últimos tempos!
Acima de tudo, como um cristão bíblico, não vejo qualquer base para participar do sistema corrupto deste mundo, que jaz no maligno, e a política faz parte. "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno." [1 João 5:19].
Não há dúvidas de que a política atualmente faz parte do sistema corrupto do mundo. Talvez pareça contradição pelo fato dela ser importante, mas a grande questão é que o governo do mundo não é e nunca foi função da igreja do Senhor Jesus Cristo. A função da igreja não é desempenhada através de instrumentos humanos como a política e, portanto, esta NUNCA deve ser misturada com as coisas de Deus. Além do mais existe uma grande diferença entre política – que é a arte de governar – e a politicagem – política de interesses pessoais ou troca de favores.
Existem vários argumentos de pessoas que defendem a política como sendo necessária para a igreja para que a mesma consiga seus intentos. Mas, quais são os intentos da igreja? A Bíblia diz claramente qual a sua função: pregar o evangelho a toda à criatura! [Marcos 16:15].
Devemos nos lembrar de que, como igreja: "... a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo." [Filipenses 3:20].
Temos de votar por obrigação legal e isso é justo porque devemos eleger nossos representantes, pois, afinal, não somos do mundo, mas estamos no mundo [João 17.11,14]; mas, creio biblicamente respaldado, que o crente não deve tomar parte na política, sob nenhuma forma, nem elegendo os oportunistas e muito menos sendo candidato quando o propósito primário é a Obra de Deus, pois na verdade o nosso foco é outro: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele." [1 João 2:15]. Ou será que amar essa falsa forma de política não é amar o mundo?          
No caso de um crente querer ser um candidato ao pleito eleitoral, o poderá fazer como cidadão e nunca vincular à sua crença ou a igreja do Senhor ao seu intento e projetos particulares sobre o pretexto de estar “ajudando” a igreja do Senhor Jesus.
Sabemos que Deus é quem coloca as autoridades no poder (Daniel 2:21; Romanos 13:1-2) e, sendo assim, Sua vontade é perfeita e nosso voto não vai mudar ou melhorar as coisas, além do mais a Bíblia nos mostra que este mundo não vai melhorar, pelo contrário, só vai piorar, pois: "... os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados." [2 Timóteo 3:13].
 Infelizmente, a igreja também irá de mal a pior, por que: "O Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios." [1 Timóteo 4:1].
Política hoje é sinônimo de poder e na verdade os homens estão ávidos por poder, até mesmo nossos líderes pastores, exatamente aqueles que deveriam nos proteger destas coisas. Jesus, nosso Sumo Pastor, nos deu o grande exemplo, em não ter tido por usurpação ser igual a Deus e não ter desejado um trono aqui na Terra, pelo contrário, ele rejeitou tudo isso.  [João 6:15; Filipenses 2:6].  A Bíblia diz: "Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." [Lucas 16:13].
O poder realmente corrompe e cega as pessoas e o problema é quase que generalizado e atinge todas as pessoas ou será que os candidatos evangélicos são “crentes” o bastante para que esse poder não os corrompa? A bíblia nos recomenda prudência, mas o “poder” fala mais alto!
Os exemplos que já tivemos de políticos evangélicos foram escandalosos demais (deputados sanguessugas, ambulâncias superfaturadas, dinheiro escondido na roupa, até malas cheias de dinheiros provenientes dos dízimos dos fiéis, nepotismo entre famílias evangélicas, favorecimentos ilícitos para a igreja, etc). Absolutamente não podemos ser cúmplices desses escândalos e nem vê-los repetidos. Você quer ser participante disso? Se vierem os escândalos, que sejam por aqueles que não professam o nome de Jesus e nem sejam vinculados à igreja de Cristo Jesus. Esses políticos causaram e ainda causam escândalos ao Evangelho, ao nome Santo do Senhor e à igreja, além de enganar as pessoas que neles votaram. A Bíblia diz: "Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!" [Mateus 18:7].
É impressionante como determinados líderes evangélicos fazem do rebanho (que o Senhor Jesus Cristo comprou por um preço muito caro) massa de manobra e transformam a igreja em verdadeiros “currais” evangélicos; sem dúvida homens que fazem tais coisas não são pastores, mas sim mercenários! [2 Pedro 2:3].
Mas, se mesmo assim, algum evangélico pretende concorrer nas eleições, como uma atividade secular, que faça isso sem confundir as coisas; isto é, sem misturar seus interesses políticos (por melhores que sejam) com o Corpo de Cristo, a igreja, e muito menos com o pretexto de querer “ajudá-la” na “conservação” das suas leis. O que dizer desses homens que se disseram “escolhidos” de Deus para ocuparem lugar na política e posteriormente causaram danos terríveis a igreja? E o pior, não são disciplinados, mas promovidos! Uma vergonha!
Quando o candidato é um pastor dirigente, a situação é ainda mais grave, pois em alguns casos abandonam o ministério ou permanecem nele em escândalos. É absolutamente impressionante a quantidade de pastores concorrendo aos cargos eletivos nas eleições tanto federais, estaduais e municipais. Fica a pergunta se tais homens são realmente pastores!
Creio que estes oportunistas não merecem o nosso crédito: "Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples." [Romanos 16:18]. Meu amado irmão, o apóstolo Paulo disse que quem almeja o episcopado, boa obra deseja [1 Timóteo 3:1] e em parte alguma da Bíblia, nem mesmo por inferência, ele disse que poderíamos ou deveríamos desejar o poder e a política.
Como se não bastasse o fato de o meio político ser corrupto e ser um jugo desigual (não sendo, portanto, lugar para um crente), notamos na Palavra de Deus que as responsabilidades pastorais não são pequenas e nem poucas, de forma que é totalmente incompatível a conciliação da Obra de Deus com as funções políticas. A Bíblia assim nos exorta: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” [2 Coríntios 6:14-15].
Pergunto se seria sábio aos olhos de Deus deixar um ministério tão sublime quanto o de cuidar e conduzir ovelhas em detrimento de um cargo político. A Bíblia responde! "E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus." [Lucas 9:62].
O desempenho de cargos políticos é, na maioria das vezes, visando um bom salário (e o enriquecimento freqüentemente ilícito), vantagens pessoais, tráfico de influência e prestígio social, além de “poder”. Quantos candidatos evangélicos aumentaram consideravelmente o seu patrimônio na ocasião do cumprimento de seu mandato? São os primeiros no topo da lista quando publicado o patrimônio financeiro dos candidatos nos principais veículos de comunicação em todos os anos eleitorais. É bom lembrarmos que "Convém que o bispo [pastor] seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância." [Tito 1:7].
A Bíblia nos mostra vários deveres dos pastores, dentre eles: "Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina... sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." [2 Timóteo 4:2, 5].
Diante disso, creio ser difícil sobrar tempo para comícios, campanha, trabalhos políticos, etc. Candidatos, durante a propaganda eleitoral, declaram ser evangélicos e usam a igreja, a religião, a boa fé dos irmãos e, ainda por cima, o nome Santo de Jesus Cristo, para pedir votos. Sem dúvida isso constitui um grande pecado contra Deus! Transformam a igreja, a Casa de Deus, em reduto político, reduto de mercenários que estão olhando somente para si mesmos.
 Outros candidatos frequentam várias igrejas durante o período das eleições, em horários de culto (de preferência se a igreja estiver cheia!), para conseguirem ocupar os púlpitos e fazerem suas campanhas (apesar de que atualmente é proibido pela Justiça eleitoral o procedimento de pedir votos, mas o fazem em surdina, em sutileza!). E o pior é que existem pastores e líderes evangélicos que cedem seus púlpitos para esse fim, até para ímpios. É óbvio que a culpa não é dos candidatos, pois estes estão cumprindo o seu papel, o problema é de quem permite tais acontecimentos dentro da casa que acreditamos ser a casa de Deus, mas na verdade tem sido transformada em covil de ladrões! "Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores." [Lucas 19 : 46].
Somos chamados por Deus para anunciar o evangelho e não para participar do sistema político corrupto deste mundo. A Bíblia diz: "Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." [Tiago 4:4].
Dentro do conceito da verdadeira e boa política a função do candidato eleito é a de defender os interesses da sociedade como um todo e não a um grupo de pessoas como a classe evangélica. Não precisamos de representante da igreja no meio político, pois já temos um grande representante e defensor, o Espírito Santo. Obviamente ele usa pessoas em Seu trabalho, porém, como dito, o trabalho lhe pertence e é feito da maneira Dele. É bom lembrar que Deus não deu à igreja a comissão de resolver os problemas do mundo. Além disso, os problemas do mundo são apenas um sintoma da raiz chamada PECADO, o que as pessoas precisam é de salvação de suas almas!
É simplesmente ridículo tentar fazer com que as leis que a igreja defende como a condenação à prática do aborto, a condenação do casamento homossexual, e outras mais, sejam IMPOSTAS na sociedade através de leis humanas. A Bíblia nos diz que o convencimento desses e de outros tipos de pecado é feito pelo Espírito Santo de Deus, sem força e sem violência! [João 16:8], [Zacarias 4:6].
É preciso entender de uma vez por todas que a missão da igreja é EVANGELIZAR [Mateus 28:19; Marcos 16:15]. Como igreja, temos a solução para os problemas da alma, que é o alimento espiritual (o evangelho, que sacia a fome espiritual) e não para os problemas do corpo (fome material)! Além disso, o maior problema da humanidade é o PECADO, que é a causa das injustiças sociais, desigualdades e a fome! Portanto o nosso combate é contra a causa de todos os problemas, o PECADO! "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." [Efésios 6 : 12].
Muitos candidatos de diversas denominações evangélicas crêem que a ‘verdadeira igreja’ será reconstruída, nos últimos tempos, sob a liderança de um novo grupo de 'profetas e apóstolos’ e que essa igreja (evidentemente apóstata), será reconstruída nos últimos tempos e a Terra preparada para o Rei Jesus Cristo, que governará então o mundo. Além disso, eles acham que atingirão esse objetivo mais facilmente se ocuparem os cargos governamentais; pois, segundo eles, somente quando o mundo for conquistado pela igreja é que Jesus Cristo retornará. Ledo engano! Essa crença, totalmente sem base nas Escrituras, foi construída através da "Teologia do Domínio" que, dentre outras coisas, diz que: "Jesus Cristo não poderá retornar a Terra, até que a igreja tenha retomado o domínio, obtendo o controle das instituições governamentais e sociais".
Eles acham que haverá um grande reavivamento nos últimos tempos e, somente então, o Senhor retornará. No entanto, a Bíblia nos mostra exatamente o oposto: "... Quando, porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" [Lucas 18:8].
Em vez de um grande reavivamento, haverá nos últimos tempos a grande apostasia, logo após a qual, surgirá o maior político de todos os tempos (o anticristo – Veja Apocalipse 13:1-10), para governar este mundo. Paulo disse: "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição." [2 Tessalonicenses 2:3]. A igreja já terá sido arrebatada nesta ocasião. Mas, quem sabe, os políticos evangélicos poderão, finalmente, governar junto com o anticristo no governo mundial? Que Deus tenha misericórdia deles!
Na Bíblia, lemos também que, quando os fariseus – exímios politiqueiros - quiseram surpreender Jesus Cristo, em alguma palavra, eles O indagaram sobre questões políticas, especificamente sobre a pesada tributação que era devida ao governo romano; ao que Ele respondeu: "Dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." [Mateus 22:21].
Jesus Cristo deixou muito claro Sua posição quanto à total separação entre a política e as questões espirituais (Estado versus igreja), mas parece que não aprenderam a lição de Deus e nem mesmo através das experiências catastróficas do passado.
Quando Pilatos confrontou politicamente Jesus Cristo, este lhe respondeu: "O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui." [João 18:36].
Um grande exemplo de união entre igreja e Estado é a Igreja Católica Romana, uma variedade de cristianismo que nunca se saciou com o poder secular; eles têm inclusive, um país (o Vaticano) e, no passado lançou mão das armas para calar seus opositores, como nos mostra a história como as Cruzadas e a Inquisição. Será que a igreja protestante hoje não está agindo da mesma maneira, fazendo uso de opressões, represálias e perseguições aos que combatem tais coisas no seio da igreja ou mesmo o que não concordam com tais práticas dos líderes cristãos? Ai dos pastores que não obedecerem a seus líderes maiores, onde os tais coagem os pastores dirigentes sob pena de que se não tiver votos do “seu” rebanho para tal candidato a transferência é certa para eles e o seu “emprego” estará ameaçado!
Paulo, também, nos diz que, além de obedecermos às autoridades, temos de honrar nossas obrigações, impostos e tributos: "Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra." [Romanos 13:7].
Como é Deus quem coloca as autoridades no poder (Daniel 2:21), precisamos nos sujeitar às mesmas: "Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação." [Romanos 13:1-2]. Devemos também respeitar os governantes e obedecer às leis do país (Romanos 13:3; Tito 3:1; 1 Pedro 2:17), desde que elas não sejam contrárias à Palavra de Deus, que é nossa lei máxima.
Outro pretexto que usam para se tornarem políticos é defender a igreja contra perseguições e também da necessidade de haver “justos” no governo. Devemos nos lembrar de que mesmo que tenhamos governantes corruptos, desonestos, ditadores, descrentes, etc., Deus é soberano e todas as coisas que acontecem no mundo cumprem Seus planos, mesmo quando os ímpios estão no poder. A Bíblia nos mostra isso claramente e a história também o confirma!
Mesmo quando os maiores tiranos perseguiram o povo de Deus (seja na época do Antigo Testamento, com Israel, ou no Novo Testamento, com os crentes/igreja), sempre prevaleceram os desígnios do Senhor (veja o caso do próprio Satanás, do Faraó do Egito no tempo do Êxodo, de Saul, Hamã, Herodes, Hitler, o Vaticano com suas Cruzadas e a Inquisição, etc.).
Mesmo com toda a perseguição que houver contra a igreja, podemos ficar tranqüilos, pois: "... as portas do inferno não prevalecerão contra ela." [Mateus 16:18]. Em muitos casos, foi nos momentos de maior perseguição contra a igreja que o evangelho mais se difundiu. Com a perseguição aos primeiros cristãos, o evangelho foi propagado por vários lugares: "Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra." [Atos 8:4]. A conseqüência foi: "E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor." [Atos 11:21].
Sendo as autoridades boas ou más, a Bíblia nos exorta a orarmos por elas, para que tenhamos tempos de paz: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade”. [1 Timóteo 2:1-2].
Mas, se mesmo assim, as perseguições vierem contra nós, devido a governos tiranos, devemos nos consolar com o que disse o apóstolo Paulo: "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." [2 Timóteo 3:12].
A igreja primitiva não fazia alianças com os apóstatas, hereges e não cristãos, nem mesmo em causas aparentemente louváveis. Não há tempo a perder e precisamos escolher nossas prioridades. Não adianta alguém mostrar exemplos do Antigo Testamento, como José e Daniel, que estiveram em evidência ao ocuparem cargos públicos em suas épocas; são exemplos de ações específicas de Deus para cuidar de seu povo e não regra. Além do mais será que querem pagar o preço que esses homens pagaram para ocuparem tais cargos? Ao que percebemos não!
É bom nos lembrarmos de que em Salmos 144:15, a Bíblia diz: "Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor" e não "Bem-aventurado é o povo cujos governantes são evangélicos!"
Por fim, não nos esqueçamos de que: "A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo." [Tiago 1:27].
Vote consciente, vote segundo a orientação de Deus e não dos homens!

A verdadeira origem do Natal

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidade;
- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.
Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
Portanto meu amados irmãos não devemos, de forma alguma, realizar comemorações natalinas, nem entre familiares e muito menos em nossas igrejas, pois se trata de uma tradição completamente pagã! (grifo meu).

As astúcias do Inimigo na Igreja


O inimigo tem usado estratégias sutis para se infiltrar no meio do povo de DEUS trazendo praticas mundanas e desobediência para o seio da Igreja de Cristo. Vejamos algumas:
1- Ficar - hoje em dia é normal se escutar que jovens da Igreja não namoram e sim ficam. Na palavra de DEUS encontramos o termo noivado, que é bem diferente dos noivados de hoje, na época bíblica, o noivado era um compromisso tão sério quanto o casamento. Já que se o noivo ou a noiva se relacionassem com outra pessoa eram condenados à morte por apedrejamento.
2- Boate Gospel - não temos que imitar as coisas do mundo, pois se você quer louvar e adorar o SENHOR, com certeza uma boate, mesmo sendo gospel, não é o lugar adequado. E mais, a pratica do «ficar» acontece livremente.
3 - Julgo desigual - é triste ver pessoas de DEUS se dando em casamento a ímpios. Muitos podem alegar que irão trazer o outro para o SENHOR, mas o que vemos são casamentos desestabilizados, filhos problemáticos e agonia por parte do par cristão. E por vezes, o que era do SENHOR se corrompe se afastando de DEUS.
4- Riquezas - Mamom tem se levantado no meio do povo de DEUS, levando-nos a valorizar mais as riquezas materiais que as espirituais.
5- Ganância - a Sanguessuga, e suas filhas, Dá, Dá, estão influenciando o povo a só querer receber sem se fartar, nunca oferecendo nada a DEUS. (Provérbios 30:15.)
6- Auto-suficiência - o povo está se valendo mais de seus recursos humanos e negligenciando a autoridade de DEUS sobre suas vidas.
7- Status - muitos servem a si mesmo na casa do SENHOR, usando a DEUS para se colocarem na sociedade.
8- Reconhecimento pessoal - tem se roubado a glória de DEUS. Muitos pregadores têm usado a unção dada por DEUS, para se auto promoverem.
O SENHOR está nos alertando para tomarmos uma postura radical contra o pecado e as artimanhas de satanás, pois aqueles que não o fizerem se perderão.

DISCÓRDIAS, DISSENSÕES e FACÇÕES na IGREJA

Que dor! Que sofrimento! Que tristeza! Tudo porque alguns na igreja estão inclinados a seguir por um caminho com "discórdias, dissensões, facções" (Gálatas 5:20). Geralmente são coisas que se associam para causar tristeza para o cristão e grande prejuízo ao corpo de Cristo. Quem nunca viu essas "obras da carne" trabalhando e se intrometendo nas várias igrejas de Cristo?
A discórdia é "vã ambição" com o objetivo de ganhar seguidores. Uma pessoa com o espírito de discórdia está tão tomada de seus desejos pessoais e ambições que para ela a pureza, a paz e a santidade da igreja podem ser sacrificadas. A discórdia exige uma "divisão" dos irmãos, e é improvável que alguém tomado desse espírito esteja disposto a ficar sozinho. Ele buscará outras pessoas para acompanhá-lo na separação, apoiando sua "posição" e criando facções sectaristas. O padrão é progressivo. A pessoa facciosa permanece em meio à igreja enumerando os seus seguidores. Essa postura, levada à conclusão lógica, traz divisão, a qual leva às facções estabelecidas, que buscam outras pessoas para integrar a sua "causa". Nada há mais feio ou mais prejudicial do que aquele que professa ser um seguidor de Jesus Cristo ao mesmo tempo em que demonstra uma agressão voluntariosa contra os irmãos. Os que sectarizam a igreja como em "Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo" (1 Coríntios 1:12) são advertidos: "Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá" (1 Coríntios 3:17). O cristão que se envolve com qualquer uma das obras da carne não apenas se fere, mas prejudica a igreja. As brigas levam à discórdia, as discórdias levam às dissensões e as dissensões levam às facções. O resultado é trágico. O avanço do evangelho é impedido, os fiéis são desencorajados, o irmão fraco é prejudicado e a desconfiança geral, a intranqüilidade e dúvida predominam. Mas, o que é mais triste, quase sempre, perdem-se almas! Quando o homem vai aprender que a palavra de Deus não reserva nada de bom para aqueles que têm em mente a "preeminência", os seguidores pessoais, a divisão entre os irmãos ou a formação de facções no corpo de Cristo? O Espírito Santo é inequívoco sobre esse assunto. "Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez" (Tito 3:10). "Noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos . . . afastai-vos deles" (Romanos 16:17).
Seria bom que ficássemos avisados sobre algumas das coisas que podem levar à participação nessas impiedades. Nenhum de nós está imune contra a tentação de transformar a popularidade em orgulho, os elogios em transigência, o talento em tirania, as habilidades em vantagem e as aptidões em suposta superioridade. Alguns desejam ser mestres, "não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações" (1 Timóteo 1:7). Outras deviam ter crescido espiritualmente, mas não cresceram (1 Coríntios 3:1-3; Hebreus 5:12-14), permanecendo como crianças, carnais e sem desenvolvimento. Essa paralisia infantil cria um material ideal para o faccioso buscar um adepto. Outros, com falta de coragem ou de convicções, dobram-se aos presbíteros teimosos, "dominadores dos que vos foram confiados" (1 Pedro 5:3), ou a algum Diótrofes autodesignado e servidor de si mesmo, a quem temem que vá expulsá-los da igreja (3 João 9-10).
Usando o plano de Deus, podemos acabar com tal iniquidade. "Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor . . . se há entranhados afetos e misericórdias . . . penseis a mesma cousa . . . nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Filipenses 2:1-4). A discórdia, a dissensão e as facções não podem ter sucesso num ambiente desse. Seja forte!           

Música Gospel: Padrões de Deus ou do mundo?

Por Pr. Alexandro Santos

Observando o que está acontecendo no meio evangélico, podemos perceber que a fé cristã está sendo trocada sutilmente por alguma moda que tenha um colorido cristão e o nome gospel. São os grandes shows gospel, a tietagem, faixas com o nome do cantor ou da banda, botons, cantores e bandas que só se apresentam sob cachês extremamente exagerados, são conhecidos como os “pop stars” evangélicos. Esses e outros modismos têm distraído a atenção de jovens, adolescentes e adultos para que não percebam que estão deixando de pregar e viver o real evangelho e então, descubram que estão abraçando valores carnais e mundanos.
Esqueceram-se de Jesus e procuram o reconhecimento, a exaltação do público que os ouvem e claro, grandes quantias de dinheiro para viverem na luxúria, de igualdade aos cantores mundanos (não são esses cantores gospel mundanos também?). Alguns querem alcançar o público secular para vender seus discos com a desculpa de “pregar o evangelho ao mundo”, mas omitem a verdadeira essência do Evangelho de Jesus e vivem como mundanos. Alguém precisa lembrá-los que a fé vem pelo ouvir, ou seja, pela pregação da palavra de Cristo.
É triste ir a uma apresentação de um cantor ou banda gospel e presenciar o público exaltar os mesmos com gritos do tipo “Ô FULANO cadê você, eu vim aqui só pra te ver”. Mais triste ainda, é ver os cantores e bandas aceitando esses louvores, alguns, estrategicamente, dizem que não gostam de ser idolatrados, mas continuam fazendo os seus SHOWS! Aliás, de onde veio essa expressão de SHOW MUSICAL? Será da Bíblia?
A musica gospel da atualidade traz consigo um estilo mundano e uma atmosfera geral de mundanismo que de outra maneira não poderiam entrar em nossas igrejas com tanta facilidade, isso mostra a fragilidade espiritual das mesmas. A musica gospel trouxe o batuque africano, os toques de tambor, os estilos berrantes e escandalosos de vestuário e cabelos, e os estilos vocais sensuais do mundo para dentro dos templos das igrejas onde dizemos que Deus está presente. Exemplos temos vários para citar.
Não há mais muita distinção entre música sagrada e secular. É quase tudo a mesma coisa.
A prática de aplaudir a música, especial nas igrejas, dá o sentido que estamos recebendo entretenimento na igreja. Os jovens evidentemente acham que a música é entretenimento, pois é muito parecido que eles “curtiam” no mundo.
Soa muito estranho que os CDs e DVDs Gospel se detenham apenas em um ou dois temas vendáveis, tais como “poder” , “unção”, “bênçãos” e se calem sobre a real necessidade da vida cristã: A TRANSFORMAÇÃO DE VIDA!
“Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras...” (Am 5.23)
Que Deus se apiede de nós!

Não julgueis para que não sejais julgados. Como é isso?


Sobre O Juízo Temerário: Quem Somos Nós Para Julgar Alguém? (Mt 7.1-6; 23.1-36)

                Cada vez mais tenho percebido que parte dos evangélicos estão vivendo um estranho tipo de Evangelho. O sensacionalismo bem como o emocionalismo, fruto do chamado retété de Jeová tem ditado em nome do Espírito Santo comportamentos absolutamente contrários aos ensinos bíblicos.
                Em nome da experiência humana, doutrinas e práticas litúrgicas das mais estapafúrdias tem se multiplicado em nossas igrejas.
                Talvez ao ler este texto você esteja dizendo: quem somos nós para julgar alguém? A Bíblia nos ensina que não podemos julgar ninguém, mas veja. Quando o Senhor Jesus advertiu contra o juízo temerário (Mt 7.1-6), Ele não estava declarando pecaminoso e proibido toda e qualquer forma de juízo. Dentro do contexto de Mateus nosso Senhor nos induz a discernir quem é cão e porco para que não se desperdice a graça de Deus. Julgar não é pecado! Afinal o próprio Deus exerce juízo. Ele mesmo nos ordena exercer o discernimento, que, diga-se de passagem, é o dom mais ignorado, e talvez o mais odiado hoje em dia.
                Cristo julgou os escribas e fariseus pelo seu comportamento hipócrita e doutrinariamente distorcido (Mt 23.1-36). Se o julgar não é o papel de um homem de Deus, então creio que tanto os profetas do Antigo Testamento como os apóstolos devem ser despidos deste título! O que falar então dos crentes de Béreia [Bereanos]? Ora, diz a Bíblia que eles não engoliam qualquer ensinamento, antes pelo contrário, verificavam se o ensino estava de acordo com a sã doutrina.
                Vivemos hoje um sério apagão teológico, onde os mais variados distúrbios doutrinários são observados. Unção do riso; unção do leão; unção apostólica; unção da loucura; crentes de segunda classe; troca de anjo da guarda; arrebatamento ao 3º céu; festa dos sinais; night gospel song; sal grosso pra espantar mal olhado; maldições hereditárias; encostos; óleo ungido pra arrumar namorado; sessões do descarrego, monarcas da fé, coronéis apostólicos, música para o diabo, shows gospel, atos proféticos descabidos e burrificados, dentre tantas outras coisas mais, tornaram-se infelizmente marcas negativas dessa geração dita cristã.
                Creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho.
                Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, do contrário, estaremos sujeitos e negarmos uma tão grande salvação! Como escaparemos nós?

Pr. Alexandro Santos